HOME 2D 360 SOBRE O ARBOCONTROL Apresentação da exposição Memória da Estrutural Pelos moradores Crianças Equipe

A exposição digital ‘Movimentos da Estrutural: prevenção da dengue, zika e chikungunya’ é o resultado de ações participativas, entre os moradores da Cidade Estrutural, em Brasília, Distrito Federal, e pesquisadores, professores e estudantes da Universidade de Brasília, no âmbito do projeto Arbocontrol Brasil.

Inicialmente a proposta da exposição foi concebida em rodas de conversa no modo remoto, devido ao contexto pandêmico de Covid-19. Na medida em que avançávamos nas discussões remotas com os participantes do Movimento de Educação e Cultura da Estrutural (MECE), os desafios se exacerbaram, e foi preciso darmos continuidade na ação de forma presencial. Destacamos, que foram respeitados todos os protocolos de saúde recomendados. A atividade seguiu em reuniões semanais, remotas e presenciais. A cada encontro, dúvidas e reflexões sobre o tema proposto iam surgindo, o que possibilitou o delineamento dos conteúdos para a criação da narrativa expositiva, com o tema gerador sobre as arboviroses. Foram realizadas entrevistas, reuniões focais, rodas de conversas digitais e geolocalizadas; e, desenvolvidas pesquisas e coleta de informações.

A exposição partiu da mobilização e reflexões sobre o tema arboviroses e nas memórias do lugar. As interações nas atividades motivaram os moradores na compreensão sobre as causas e consequências da proliferação das arboviroses no território onde residem. O cenário da exposição ‘Movimentos da Estrutural: prevenção da dengue, zika e chikungunya’ foi o próprio território, originalmente constituído por catadores de recicláveis que na década de 1960, para trabalhar e retirar o seu sustento do Lixão, construíram suas casas, criaram laços, família, ao redor do local onde era depositado o lixo originado em Brasília, o centro político do Brasil, com acentuada expansão a partir dos anos de 1990, expansão que culminou com o deslocamento de pessoas, de diferentes localidades do país.

Desta maneira, a exposição foi estruturada em percursos realizados presencialmente no território, tendo a Cidade Estrutural como cenário de registros imagéticos e sonoros, indicados pelos próprios moradores, sendo o processo baseado nas memórias de vidas.

Profa Dra. Silmara Kuster & Profa. Dra. Monique Magaldi